Elumelu convida empreendedores africanos a fazer negócio com os BRICS

By Heirs Holdings
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Elumelu convida empreendedores africanos a fazer negcio com os BRICS

JOHANNESBURG, South-Africa, August 27, 2013/African Press Organization (APO)/ -- Durante um painel de discussão realizado na primeira reunião do conselho empresarial dos BRICS, o líder empresarial africano Tony O. Elumelu, Presidente da Heirs Holdings (http://www.heirsholdings.com), convidou os líderes empresariais dos BRICS a dar espaço a empreendedores africanos que queiram expandir os seus negócios para além do continente, chegando aos países do BRICS.


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Perante um público influente de líderes empresariais dos BRICS e de outros 19 países africanos, Elumelu falou sobre a necessidade de se conseguir parcerias mutuamente benéficas entre os países africanos e as nações pertencentes aos BRICS: "Estamos a assistir ao aparecimento de uma nova colheita de empreendedores africanos cujas ambições ultrapassam o continente. Deviam estar a investir nos países BRICS da mesma forma que estes estão a investir em África - esta relação tem de ser bilateral.”


Este discurso de Elumelu aconteceu durante uma sessão do painel sobre "Medidas e iniciativas específicas para aumentar os lados de negócios, comércio, manufatura e investimento entre os países BRICS e África”. Moderado por Donald Kaberuka, Presidente do Banco de Desenvolvimento Africano, o debate também providenciou opiniões valiosas de outros proeminentes líderes empresariais africanos, incluindo Mo Ibrahim, Isabel dos Santos e Johann Rupert.


Kaberuka destacou a necessidade de melhorar as infraestruturas do continente, declarando que os negócios só se podem desenvolver se se abordar a lacuna existente a este nível. A investidora angolana Isabel dos Santos sublinhou a necessidade de investimento numa "infraestrutura de software", declarando que a tecnologia de banda larga teria um efeito transformador semelhante ao verificado em África relativamente à tecnologia móvel.


Mo Ibrahim animou o público com o seu discurso - no entanto, as anedotas e brincadeiras escondiam mensagens muito reais e críticas sobre a pobre imagem global de África e a importância da governação. Ibrahim falou sobre o índice de governação da sua fundação, um dos mais abrangentes do mundo, que mede 88 parâmetros incluindo a transparência na corrupção, educação e saúde. Na sua mensagem final para os investidores, declarou: “Não venham a África ajudar. Venham a África fazer dinheiro porque o maior retorno sobre o investimento está aqui. Façam dinheiro à vontade em África, mas por favor, portem-se bem".


O sul-africano Johann Rupert, Presidente da Richemont and Remgro, falou sobre os aspetos fundamentais que procurava enquanto investidor – independentemente da localização do seu investimento. Identificou as seguintes quatro áreas fundamentais: o estado de direito, a independência do poder judiciário, a segurança da propriedade e a transparência dos mercados.


Elumelu resumiu o consenso geral da reunião do conselho empresarial dos BRICS ao concluir: “Na qualidade de líderes empresariais africanos e enquanto afrocapitalistas, concordamos que temos entre nós recursos suficientes para fazer as coisas acontecer em África. Temos de partilhar as oportunidades no continente. Somos suficientes para fazer a diferença. Precisamos de trabalhar em conjunto para encontrar maneiras de aumentar os laços de comércio e investimento entre as nações dos BRICS e África.”


Distributed by the African Press Organization on behalf of Heirs Holdings.

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Acerca da Heirs Holdings

A Heirs Holdings é uma empresa de investimento privado pan-africana que fomenta o desenvolvimento de África. Somos investidores ativos de longo prazo, especializados na construção de empresas e resultados corporativos. Temos como objetivo transformar as empresas em que investimos, fazendo com que se desenvolvam e perdurem. Investimos em África com vista a criar valor para os seus acionistas e parceiros, e criar prosperidade económica e riqueza social para o continente. Os nossos investimentos em energia, serviços financeiros, petróleo e gás, imobiliário e hospitalidade, empresas agrícolas e cuidados de saúde estão a ajudar a construir economias, criar emprego, fomentar a prosperidade e, em última instância, transformar a vida do africano comum em África.